Dia de São Valentim - a história
Durante o governo do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes, um bispo romano de nome Valentim lutou contra estas ordens e continuou a celebrar casamentos. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Outra versão diz que
no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o
Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um
século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia
14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os
namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na
soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é
principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos
simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de
recados manuscritos deu lugar à troca de
cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora,
aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com
mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais
lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85%
de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há
algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas
ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
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