terça-feira, 30 de novembro de 2010

Feira do Livro




Feira do Livro

Está a decorrer de 2 de Dezembro a 10 de Dezembro, na Biblioteca da nossa escola, mais uma edição da Feira do Livro.
Com o objectivo de promover a literacia e uma maior interacção com os livros, a Biblioteca da nossa escola organizou mais uma Feira do Livro, com a colaboração do Grupo Leya e da Livraria Britânica. Professores, alunos, funcionários e encarregados de educação têm a possibilidade de aceder a livros em língua portuguesa, inglesa e francesa e a adquirir os títulos que mais lhes interessam a um preço mais acessível.
E, dado que também "Somos o que lemos e quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos em que podemos sonhar”, aqui fica um apelo para que, pelo menos, nestes últimos dias, visitem a feira.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010




Uma cor, uma flor, um poema de cor


Realizou-se, no dia 19 de Novembro, um recital de poesia, na Biblioteca, com a Turma E do 9º Ano.
O título do recital pretendeu exprimir a alegria que deve estar associada à palavra dita, ouvida e partilhada.
De acordo com o programa de Língua Portuguesa do 9º Ano, os textos escolhidos circunscreveram-se ao séc. XX. Assim, foram recitados pelos alunos poemas de Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Sebastião da Gama e Sophia de Mello Breyner, entre outros. Sabê-los de cor, do latim "cor", coração, exactamente o espaço mais perfeito para a poesia. De seguida, escreveram, com uma cor, num painel, um ou dois versos de que mais gostaram no seu poema, afixando também a flor que tinham trazido.
Reconhecendo embora que a sua preocupação com a memorização os fez descurar a expressividade, o seu envolvimento foi visível e contagiante.
É, sem dúvida, uma experiência a repetir pelo quebrar de barreiras com a poesia, que a actividade proporcionou, e pela apropriação que cada aluno fez do seu texto.
Celebremos, então, a palavra dita, pois, como escreveu Gastão Cruz,

PALAVRAS NÃO EXISTEM
FORA DA NOSSA VOZ
AS PALAVRAS NÃO ASSISTEM
PALAVRAS SOMOS NÓS

Actividade dinamizada pela Professora Maria José Guerra

terça-feira, 16 de novembro de 2010






MENSAGEM DO EX-SECRETÁRIO-GERAL DA ONU
KOFI ANNAN,
POR OCASIÃO DO
DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA
16 de Novembro de 2006
Fonte: Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas - RUNIC

Os últimos anos têm sido marcados por um acentuado aumento da intolerância, extremismo e violência em todo o mundo. Esta inquietante tendência é estimulada, em parte, pela crescente tendência para definir as diferenças em termos de identidade e não em termos de opiniões ou de interesses.
Em consequência disso, indivíduos e comunidades inteiras são atacados e alvo de violência, simplesmente devido à sua origem étnica, religião, nacionalidade ou outra. Essas ameaças, que vão desde o genocídio em grande escala até humilhações provocadas pela intolerância diária, deveriam ser um motivo de preocupação para todos. Cada um de nós deve esforçar-se por defender os princípios da tolerância, do pluralismo, do respeito mútuo e da coexistência pacífica. Devemos estar dispostos a corrigir estereótipos e preconceitos e a defender as vítimas de discriminação.
O combate à intolerância passa, em parte, por garantias jurídicas. O direito à liberdade de culto e o direito à não-discriminação por motivos religiosos estão há muito consagrados no direito internacional e muitos países incorporaram-nos na sua legislação nacional.
Mas o direito é apenas um ponto de partida. Toda e qualquer estratégia destinada a facilitar o entendimento deve assentar na educação. Há que aprender a conhecer as diferentes religiões, tradições e culturas, para que os mitos e distorções possam ser vistos como aquilo que são. Devemos criar oportunidades para os jovens, oferecendo-lhes uma alternativa credível ao canto da sereia do ódio e do extremismo. E é preciso que, ao mesmo tempo que protegemos a liberdade de expressão, nos esforcemos para impedir que os meios de comunicação sejam usados para propagar o ódio e humilhar as pessoas.
Nada disto acontecerá se personalidades influentes e instituições públicas não chamarem a si essa tarefa. (…) Mas às iniciativas públicas devem somar-se esforços individuais. Assim, neste Dia Internacional da Tolerância, reafirmemos que a diversidade – de ideias, de convicções e de maneiras de agir - é um dom precioso e não uma ameaça e procuremos construir comunidades mais tolerantes, imbuídas desse ideal.








Dia Internacional para a Tolerância – 16 de Novembro

O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, tendo 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO.
A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Foi então evocado o dia 16 de Novembro, quando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945. Remetia, ainda, à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:
1. Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
2. Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)
3. A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia de São Martinho - 11 de Novembro

O homem das castanhas

Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.

É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.


letra de: Ary dos Santos

São Martinho


Magusto - S. Martinho

Em Portugal, o Outono e a chegada definitiva do tempo frio são comemorados no dia 11 de Novembro, Dia de São Martinho. Neste dia, um pouco por todo o país, assam-se castanhas, bebem-se vinho novo e água pé e, em alguns pontos do país, ainda há quem reuna familiares e amigos à volta de uma fogueira ao ar livre...
Mas poucos são aqueles que sabem qual o real significado do Dia de São Martinho, ou mesmo o que é o água pé...

Começando pela história de São Martinho, reza a lenda que, "num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante... S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso." É o chamado Verão de São Martinho!"


O costume do Magusto, que tradicionalmente começava no Dia de Todos-os-Santos, é simultaneamente uma comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa: o dia do Santo Bispo de Tours (São Martinho) está historicamente associado à abertura e prova do vinho que foi feito em Setembro. O água pé é o resultado da água lançada sobre o bagaço da uva, donde se retirava o pouco de mosto que aí se mantinha. Esta bebida pode ser consumida em plena fermentação ou, depois disso, adicionando-lhe álcool. Assim, diz o ditado popular "no dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho". No fundo, com o São Martinho e o Magusto comemora-se a proximidade da época natalícia, e mais uma vez, a sabedoria popular é esclarecedora: "dos Santos até ao Natal, é um saltinho de pardal!"



Provérbios:

Dia de São Martinho, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
Dia de São Martinho, prova o teu vinho.
A cada Bacorinho, vem seu S. Martinho.
Não há bacorinho sem seu S. Martinho.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho: lume, castanhas e vinho.
Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comemoração do "Halloween"




"Halloween"




Mais um ano se passou e a nossa escola, como aliás é habitual, não quis deixar passar esta data em branco.


Graças à colaboração e esforço de alguns alunos do 7ºA da professora Lígia Cerqueira têm estado expostos na Biblioteca os trabalhos criativos realizados por estes alunos na disciplina de Arte e Design. De salientar também os elementos decorativos que se puderam observar nas mesas e vidraças deste espaço e da sala dos professores com a preciosa colaboração da professora Zaida Correia e de alguns dos seus alunos.


Também a Área Disciplinar de Inglês-Alemão se associou a esta festividade tão vivenciada nos Estados Unidos e, hoje em dia, um pouco por todo o mundo. No pavilhão D poderão apreciar alguns trabalhos realizados por alunos do 7ºE da professora Karima Ismail.


Saudações fantasmagóricas, esperando assombrá-los de novo no próximo ano!!