segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
Júlio Dinis
JÚLIO DINIS
150 anos da sua morte
Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nasceu
no Porto, no dia 14 de novembro de 1839. Neto de ingleses foi educado sob os
moldes da burguesia britânica, da qual assimilou os costumes e valores. Faleceu na mesma cidade no dia 12 de setembro de 1871, com apenas
31 anos.
Com 19 anos,
Júlio Dinis publicou o seu primeiro romance, “Justiça de Sua Majestade”. Em
1861, formou-se em medicina e passou a exercer. Pouco tempo depois, passou a
lecionar na mesma faculdade. Com o pseudónimo, colaborou para o jornal "A
Grinalda" e para o "Jornal do Porto", onde publicava contos e
poesias.
Vitimado pela
tuberculose, Júlio Dinis foi obrigado a deixar o Porto. Fez constantes viagens
para o campo, e encontrou na vida campestre os motivos para seus romances, com
exceção de “Uma Família Inglesa”, onde analisa os costumes da burguesia do
Porto.
Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do
otimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança. Quanto à forma, é
considerado um escritor de transição entre o romantismo e
o realismo.
Foi o criador do romance campesino e as suas personagens, tiradas,
na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real, estão
imbuídas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda hoje familiares.
Destaca-se
também, nos romances de Júlio Dinis, a preocupação com a caracterização do
contexto socioeconómico onde se desenrola o enredo. Além de traços de realismo
e objetividade com uma linguagem simples sem o tom declamatório tão comum entre
os escritores românticos.
De estilo
espontâneo e sugestivo, antecipou-se com delicadeza às técnicas realistas na
abordagem dos costumes e das relações sociais, especialmente em "Os
Fidalgos da Casa Mourisca" (1871), em que adquire mais densidade.
Júlio Dinis
escreveu poemas que foram publicados em jornais e folhetos, mas o seu livro
“Poesias”, que reúne os seus poemas, só foi publicado em 1874, três anos após a
sua morte.
Romances:
As Pupilas do Senhor Reitor (1867)
· Uma Família Inglesa (1868)
· A Morgadinha dos Canaviais (1868)
·
Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871)
Novela:
·
Serões da Província (1870)
Teatro:
· Um Rei Popular (1858)
· Um Segredo de Família (1860)
quarta-feira, 16 de junho de 2021
terça-feira, 15 de junho de 2021
Hinduísmo
As bases do hinduísmo como as primeiras evidências históricas do
pensamento filosófico
sexta-feira, 14 de maio de 2021
Torneio Oeiras Internet Challenge Nacional
Oeiras Internet Challenge Nacional
Torneio
Realizou-se a 28 de abril de 2021, na Biblioteca Escolar da Escola Secundária Stuart Carvalhais, a Fase Final deste torneio, com a participação dos alunos André Feiteira do 10ºA e Henrique Cruz do 10ºE.
O Oeiras Internet Challenge é uma iniciativa promovida pelo Município de Oeiras através das suas Bibliotecas Municipais e consiste na realização de um torneio de pesquisa, seleção e avaliação de fontes de informação em linha, visando o desenvolvimento de competências de literacia da informação e digital.
Nesta edição, realizada em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), o torneio em linha, em forma de quiz, é alargado a nível nacional e é constituído por duas fases: Fase 1 (Apuramento) e Fase 2 (Final).
sexta-feira, 30 de abril de 2021
Semana da Leitura
Semana da Leitura
Iniciámos no dia 23 de abril a Semana da Leitura, celebrando ainda o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor e ainda a iniciativa " Massamá para para ler". Decorreram várias atividades de leitura com as turmas, motivando os alunos para a leitura e para a descoberta de livros e autores.
domingo, 21 de março de 2021
Dia Mundial da Poesia - 21 de março
Celebramos o Dia Mundial da Poesia, com a leitura de alguns poemas pelos nossos alunos.
Obrigada pela vossa participação.
quarta-feira, 17 de março de 2021
Camilo Castelo Branco
Camilo Castelo Branco
Camilo Castelo Branco (Mártires, Lisboa, 16 de Março de 1825- São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um dos escritores mais proeminentes e prolíferos da literatura portuguesa, especialmente do século XIX. "Amor de Perdição" foi a sua novela mais importante. As suas novelas passionais fazem do escritor o representante típico do Ultra Romantismo em Portugal. Recebeu o título de Visconde concedido pelo rei de Portugal, D. Luís I.
Teve uma vida atribulada, que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários.
Camilo Castelo Branco
viveu cercado de problemas e no fim da vida estava quase cego (em consequência
de uma sífilis) e os dois filhos que tivera com Ana Palácios – um tinha
problemas mentais e o outro era rebelde – causaram-lhe muitos sofrimentos.
Não suportando todos estes problemas, Camilo suicida-se com um tiro de pistola.
De entre a sua vasta obra, destacam-se: Anátema ( 1851), A filha do Arcediago ( 1854), Onde está a Felicidade?(1856), Doze Casamentos Felizes (1861), Amor de Perdição (1862), Memórias do Cárcere ( 1862), Coração, Cabeça e Estômago ( 1862), O Judeu (1866), A Queda de um Anjo (1866), O Retrato de Ricardina ( 1868), A Freira no Subterrâneo ( 1872), A Brasileira de Prazins ( 1882)
domingo, 7 de março de 2021
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Poemas
Mulher, de Ary dos Santos
«A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
E
é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho
não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A
posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde
que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher»
O Homem e a Mulher, de Victor Hugo
«O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher, o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a
mulher fez um altar.
O trono exalta e o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher, o coração.
O cérebro produz a luz; o coração produz
amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o génio; a mulher é o anjo.
O génio é imensurável; o anjo é indefinível;
A aspiração do homem é a suprema glória; a
aspiração da mulher é a virtude extrema;
A glória promove a grandeza e a virtude, a
divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher, a
preferência.
A supremacia significa a força; a
preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher,
invencível pelas lágrimas.
A razão convence e as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a
mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece e o martírio purifica.
O homem pensa e a mulher sonha.
Pensar é ter uma larva no cérebro; sonhar é
ter na fronte uma auréola.
O homem é a águia que voa; a mulher, o
rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço e cantar é
conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a
terra; a mulher, onde começa o céu.»
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Dia
Internacional da Mulher
Assinala-se amanhã, dia 8 de Março, o Dia
Internacional da Mulher.
A ideia de criar o Dia da
Mulher surgiu entre o final do século XIX e o início do século XX nos Estados Unidos e na Europa.
Há várias explicações para a escolha desta data. Uma delas é a própria
luta das mulheres operárias por mais direitos e melhores condições de vida nas
fábricas. Acresce a isso, o movimento sufragista que reivindicava o direito ao
voto. Na verdade, neste dia, em 1917, as
mulheres russas protestaram exigindo melhores condições de vida. A manifestação
reuniu mais de 90 mil pessoas.
Em 1975, as Nações Unidas
promoveram o Ano Internacional da Mulher e em 1977 proclamaram o dia 8 de março
como o Dia Internacional da Mulher, tendo como objetivo lembrar as conquistas
sociais, políticas e económicas das mulheres, independente
de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou
políticas.
É um dia em que todos
devemos refletir acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a
coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a
redefinir a história, local e globalmente.
Dia do Patrono - Stuart Carvalhais
Stuart Carvalhais (Vila Real, 7 de março de 1887 –
Lisboa, 2 de março de 1961)
Patrono da Escola Secundária Stuart Carvalhais, em Massamá.
Caricaturista,
humorista, ilustrador, pintor e autor
de banda desenhada.
A sua estreia como caricaturista ocorreu em 1906, em O Século - Suplemento Humorístico, cujo diretor era o
seu mestre, Jorge Colaço. No
ano seguinte, em 1907, teve a sua primeira incursão nas histórias aos
quadradinhos, com "As Aventuras de Dois Meninos no Bosque".
Stuart não poupou a crítica a quem a mereceu e, em 1914, colabora no jornal
satírico monárquico O Papagaio Real. Meio de sátira ao poder, a
caricatura e a banda desenhada,
que inicia em 1916 no suplemento humorístico de O Século com
as célebres Aventuras do Quim e do Manecas, permitem-lhe um retrato
de época crítico das poses da burguesia.
Colaborou com diversos periódicos, como A Lucta, em 1916, ou o jornal ABC a Rir, do qual foi diretor, continuando também a
fazer ilustração diversa. Stuart retratou como ninguém o dia a dia da sua
cidade, tendo como modelo a gente simples que via na rua: bêbados, mendigos,
varinas, costureiras, ardinas ou miúdos, sem esquecer os seus inconfundíveis
gatos e cachorros, e tendo como cenários de referência: cafés, teatros de
revista ou bairros castiços. O seu génio criativo permitia-lhe desenhar, com um
traço instintivo, rápido e decidido, sob qualquer superfície (guardanapos,
papel velho, cartão...) e com qualquer tipo de material (graxa, carvão, vinho,
borra de café ou com fósforos!), tendo deixado uma obra de incalculável valor e
extensão,
Destaque para o Prémio Domingos Sequeira no ano
de 1949.
Em 2004 a Casa da Imprensa e o El Corte Inglés
criaram o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa, abrangendo a ilustração e a
caricatura.