terça-feira, 22 de dezembro de 2009


"Tudo é pequeno e transitório neste mundo, excepto a humanidade, a cadeia ininterrupta, por onde ass sucessivas gerações vão transmitindo, acrescentando, o tesouro da comum civilização".
Depositemos confiança nos feitos da humanidade e acreditemos que o homem é capaz de enfrentar as adversidades e construir um 2010 mais fraterno. Para tal, cada um de nós, neste NATAL, fortaleça essa cadeia ininterrupta que nos conduza ao tesouro comum da civilização: a fraternidade...
Valete, fratres!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Visita de estudo à Escola Alemã de Lisboa









" No passado dia 24 de Novembro os alunos de Alemão da turma J do 11º ano, deslocaram-se numa visita de estudo à Escola Alemã de Lisboa no âmbito do " Dia Aberto da Escola Alemã e das actividades da disciplina. O grupo era constituído por sete alunos e pelas professoras Manuela Encontrão e Luisa Silva.

Chegámos à Escola Alemã por volta das 8h30 e a primeira impressão da escola foi muito boa.
Fomos recebidos pela Directora do Goethe Institut de Lisboa. Uma vez que fomos dos primeiros a chegar, aproveitámos para conhecer a escola um pouco melhor.

Depois fomos recebidos pelo subdirector, Herr José Valentim, organizador do evento, o qual nos apresentou o Director da escola, Dr. Roland Clauß.

O Director da Deutsche Schule iniciou a sessão com um discurso de boas vindas a todas as escolas presentes. Cada escola fez a sua apresentação. A nossa escola foi apresentada pelas alunas Catarina de Campos e Andreia Draque.
Durante a sessão assistimos a apresentações teatrais, coros, sketches cómicos e apresentações de ginástica artística. Nos intervalos tivemos oportunidade de provar especialidades alemãs como a famosa Apfelstrüdel e os conhecidos Lebkuchen ( feitas pelos alunos do 7º ano) e confraternizar com elementos de outras escolas.

A visita terminou num amigável jogo de voleibol entre a nossa escola e a Deutsche Schule. Finalmente regressámos a Massamá.

Gostámos muito da visita, achámos que a escola tinha óptimas condições e esperamos lá voltar brevemente."
Turma 11ºJ - Alemão





quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Feira do livro





Está a decorrer de 23 de Novembro a 4 de Dezembro a feira do livro na Biblioteca da nossa escola.
Com o objectivo de promover a literacia e uma maior interacção com os livros, a Biblioteca da nossa escola organizou mais uma Feira do Livro. Professores, alunos e funcionários têm vindo a transformar o espaço da BE num verdadeiro ponto de encontro de leitores e amigos do livro, onde tem sido possível o livre manuseamento dos livros expostos bem como a aquisição dos títulos que mais lhes interessam.
E, dado que também "Somos o que lemos e quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos em que podemos sonhar”, aqui fica um apelo para, pelo menos, nestes últimos dias, visitarem a feira .
A todos aqueles que se inscreveram no concurso nacional de leitura desejamos que continuem a desvendar novos mundos...novos sonhos...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Lançamento de uma edição fac-similada marca 75 anos da "Mensagem" de Fernando Pessoa

Há exactamente 75 anos, no dia 1 de Dezembro de 1934, a editora Parceria António Maria Pereira, de Lisboa, publicava o volume de poemas "Mensagem". O autor, Fernando Pessoa, tinha então 46 anos - morreria quase exactamente um ano depois, a 30 de Novembro de 1935.
Para comemorar o 75º aniversário da "Mensagem", a Guimarães lança hoje um fac-símile do dactiloscrito que Pessoa entregou nas oficinas tipográficas da Editorial Império, onde o livro foi impresso. Luís Vilaça, da Guimarães, chama-lhe "edição clonada" para acentuar que o objectivo da editora foi criar um objecto virtualmente indistinguível do original hoje conservado na Biblioteca Nacional. Desde a encadernação em tecido que Pessoa mandou fazer do dactiloscrito até à qualidade do papel, tudo foi minuciosamente reproduzido. Tal como no original, a palavra Mensagem aparece redigida a lápis, na folha de rosto, sob o título Portugal (que Pessoa só abandonou no último momento), escrito à máquina e riscado por cima.
Destituída de qualquer aparato crítico, para não prejudicar a sensação de se ter na mão o próprio caderno de Pessoa, esta edição "clonada" inclui apenas, em letra minúscula, a menção de que se trata de um fac-símile. E se não reproduz exactamente o objecto que Pessoa levou à gráfica, é apenas porque o próprio dactiloscrito inclui, actualmente, algumas indicações manuscritas por terceiros após a morte do poeta. Numa folha de guarda, pode, por exemplo, ler-se: "Comprado a Antonio Fumaça em 1.10.65. Pertencia ao espólio do Sr. Armando de Figueiredo, da Editorial Império."
A edição, com uma tiragem de 2500 exemplares, e que só estará à venda nas lojas da Guimarães e nas Fnac, será hoje lançada na Biblioteca Nacional, pelas 17h30, numa sessão que incluirá uma palestra de Eduardo Lourenço, uma leitura de poemas da "Mensagem" pelo actor Luís Lucas e um debate com Lourenço, Manuel Alegre e Vasco Graça Moura, que irão discutir, sob a moderação de Carlos Vaz Marques, o tema Pessoa e o Sonho do Supra-Camões.
A conversa promete ser interessante. Se Alegre nunca fez parte da esquerda que torce o nariz à "Mensagem", já Graça Moura distingue-se, à direita, como um dos raros intelectuais que assume não apreciar por aí além a obra de Pessoa. Numa breve antecipação do que irá defender na sessão de hoje, disse ao P2 que tenciona sugerir que "o que está por trás da Mensagem é a Lusitânia do Mário Beirão", publicada em 1917. E recorda que Beirão foi justamente um dos jurados que deu à Mensagem o prémio que o livro recebeu do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN).
Considerado hoje um dos génios literários do século XX, traduzido e estudado em todo o mundo, Pessoa era, em 1934, quando publicou a "Mensagem", um autor lido por um círculo restrito de entusiastas, ainda que o escândalo provocado pelos dois números de Orpheu, em 1915, lhe tivesse assegurado alguma notoriedade. Na verdade, já então publicara, em revistas, muitos dos seus principais poemas - quer ortónimos, quer assinados com os nomes de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos -, mas poucos os terão lido na época. E alguns dos que os leram estranharam que o criador das grandes odes modernistas de Álvaro de Campos se desse a conhecer ao grande público com uma obra que se arriscava a ser lida como estando em sintonia com a retórica do recém-instituído Estado Novo. Um dos que criticaram esta opção de Pessoa foi Casais Monteiro, a quem o poeta dá parcialmente razão, reconhecendo que o livro revelava apenas umas das suas múltiplas facetas: "Sou, de facto, um nacionalista místico e um sebastianista racional. Mas sou, à parte isso, e até em contradição com isso, muitas outras coisas."
Já a sua suposta adesão ao Estado Novo é um equívoco que Pessoa, numa carta enviada ao mesmo Casais Monteiro em Outubro de 1935, se apressa a desfazer, insurgindo-se, designadamente, contra a "censura positiva" que Salazar acabara de anunciar, precisamente na cerimónia de entrega dos prémios do SPN.
E, num artigo destinado à imprensa, mas que ficaria inédito - no qual procura demonstrar que nada opõe o autor da Mensagem ao cidadão que vinha irritando o Estado Novo com as suas posições públicas em defesa da Maçonaria -, Pessoa mostra bem o que pensa do nacionalismo de vistas estreitas: "Uma coisa, e uma só, me preocupa: que com este artigo eu contribua (...) para estorvar os reaccionários portugueses em um dos seus maiores e mais justos prazeres - o de dizer asneiras. Confio, porém, na solidez pétrea das suas cabeças e nas virtudes imanentes naquela fé firme e totalitária que dividem, em partes iguais, entre Nossa Senhora de Fátima e o Senhor D. Duarte Nuno de Bragança."
Embora o regulamento dos prémios do SPN afirmasse que as obras a concurso deviam exaltar o espírito nacionalista, é possível que não tenha sido tanto esse aspecto da Mensagem - um pouco esotérico de mais para os gostos do salazarismo - a valer-lhe o prémio. Basta pensar que o presidente do SPN, e como tal presidente do júri, era o mesmo António Ferro cujo nome figurara, 20 anos antes, no cabeçalho de Orpheu.
O regulamento destinava dois prémios a obras poéticas, sendo o primeiro, no valor de cinco mil escudos, atribuído a um livro não inferior a 100 páginas. A edição da "Mensagem" que Pessoa apresentou a concurso tem precisamente - e não será coincidência - 100 páginas numeradas, mas incluindo as que apenas ostentam títulos, subtítulos e epígrafes. O estratagema não pegou e a obra foi eliminada do concurso pelo respectivo júri, que, no entanto, terá apreciado o livro, já que usou do subterfúgio de o considerar um só poema (juízo, aliás, aceitável) para o poder premiar na segunda categoria, dotada de mil escudos e relativa a poemas soltos. Por intervenção posterior de Ferro, Pessoa acabaria por receber os mesmos cinco contos que couberam ao vencedor da categoria principal, o jovem missionário Vasco Reis, de 23 anos, que se candidatara com o livro Romaria.
Sabendo-se qual foi a posteridade da "Mensagem" e do seu autor, não deixa de ser caricato pensar que rivalizou com um livro como "Romaria". Podia até ser uma estimável obra esquecida de um autor a quem o tempo não fez justiça. Mas não é. É um drama em verso absolutamente ridículo, protagonizado, entre outros, por um ceguinho, um bolchevique e uma entrevadinha.
Vale a pena transcrever um diálogo entre estes dois últimos, que até é dos trechos menos soporíferos do livro. Grita o bolchevista, dirigindo-se ao seu "macho esquelético e lazarento": "Arre macho! up! up! vais a dormir, diabo!/ Tens vocação p"ra frade e ócios de nababo!/ Porca de vida a minha!" A entrevadinha procura aquietá-lo: "Ó filho, tem paciência!/ A Dor é sempre um bem nas mãos da Providência!..." Mas o marido não é homem que agradeça um conselho: "Caladinha, mulher! ou temos salsifré!/ Se vês que o macho arreia, então vai tu a pé...//... Um raio duma velha escanifrada e má,! A qu"rer-me converter... E esta?! Vejam lá!" Já o ceguinho, vem-se a saber, era afinal Santo António de Lisboa, e não só cura as maleitas da entrevadinha, como alcança converter o bolchevique, que, na última página, já "resplandece de luz interior".

O mais espantoso é que o júri que escolheu este pastelão incluía quatro autores respeitáveis: a novelista e dramaturga Teresa Leitão de Barros, o poeta Acácio de Paiva, o já referido Mário Beirão e, pasme-se!, Alberto Osório de Castro, poeta de inegável talento, amigo íntimo de Camilo Pessanha, apreciador de Baudelaire e Verlaine, colaborador da Centauro e de outras revistas modernistas. Poderíamos imaginar que se limitou a subscrever a escolha dos outros jurados, para não criar conflitos. Nada disso. Fez questão de deixar escrito, na sua declaração de voto, que, ao ler Romaria, tivera "a sensação que produziria a aparição de um Cesário Verde ou de um António Nobre". Acontece que este novo Nobre escrevia assim: "Com o dinheiro da ceia/ Vais comprar uma candeia./ Tem paciência, Zé Miguel!/ Antes sofrer a larica,/ Que andar sempre na botica."
Quando esse júri, há três quartos de século, pegou na "Mensagem", sem saber o que o esperava, começou por ler esta quadra, que abre o primeiro poema do livro: "A Europa jaz, posta nos cotovelos:/ De Oriente a Ocidente jaz, fitando,/ E toldam-lhe românticos cabelos/ Olhos gregos, lembrando. (...)" Compare-se com a primeira quadra de Romaria: " - Sou ceguinho de nascença/ Deus o quis e foi por bem.../ Que não vejo assim no mundo/ Tanta dor que o mundo tem..." Já o júri do SPN nem essa desculpa tinha. Nenhum deles era ceguinho.

Fonte, DN

sábado, 21 de novembro de 2009

Filhos do coraçao

Uma Viagem ao ano 2044


MÁRIO ZAMBUJAL, Uma noite não são dias
Não gosta de computadores nem de telemóveis. A escrita segue-lhe o ritmo do pensamento e da emoção. Mas o último livro é uma caricatura e um alerta para um mundo onde as máquinas reinam.
Boa leitura!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009





Tabaco mata 6 milhões em 2010

Em 2020, este número vai aumentar para sete milhões e para oito milhões em 2030. Por cá, os números apontam para cerca de 12 mil mortes por ano provocadas pelo consumo de cigarros
O tabaco pode provocar a morte a seis milhões de pessoas em todo o mundo no próximo ano, de acordo com a Sociedade Americana de Cancro. Apesar da falta de estatísticas nacionais, os últimos dados apontam para cerca de 12 mil mortes por ano em Portugal, segundo Teles Araújo, do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias.
Ainda assim, "o tabaco está mais controlado devido à nova lei", reconhece Ricardo da Luz, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO).
O novo atlas do tabaco apresentado pelos especialistas norte-americanos estima também que o consumo de cigarros vai provocar sete milhões de mortes em 2020 e oito milhões em 2030. Números, que para o responsável da SPO, "não são alarmistas". Pelo contrário, "são dados muito reais do impacto do tabaco na saúde", defende Ricardo da Luz.
Os cigarros são a primeira causa prevenível de cancro. Até porque, um terço dos seis milhões de mortes previstas serão devido ao cancro.
Em Portugal, pensa-se que "11% dos fumadores desenvolvem cancro do pulmão", indica Ricardo da Luz. No total, as estatísticas apontam para que 20% da população seja fumadora.
Mas o cancro não é a única causa de morte dos fumadores. Também as doenças cardiovasculares e pulmonares foram tidas em conta no estudo mundial. Por isso, o presidente da SPO lembra que "não fumar é a primeira forma de evitar doenças".
O especialista considera ainda que os fumadores estão conscientes dos problemas de saúde associados ao tabaco. Porém, "têm uma certa tendência a esquecer isso, para não pensarem que são os responsáveis pelo próprio problema de saúde", acrescenta.
Conhecido o efeito dissuasor da aplicação da lei do tabaco, Ricardo da Luz refere que "é necessário que as leis sejam mais restritivas". Aliás, "tudo o que contribua para a diminuição do consumo de tabaco é fundamental", adianta.

Fonte: Diário de Notícias (27/09/2009)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A LENDA DE SÃO MARTINHO

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Foi apresentado no dia 7 de Outubro de 2009, em várias escolas secundárias do País, o livro Jovens com Saúde - Diálogo com uma Geração, coordenado por Daniel Sampaio e Margarida Gaspar de Matos, com ilustrações de Eduardo Salavisa.

Com o objectivo de ajudar a construir um diálogo entre adultos, adolescentes e jovens, Jovens com Saúde – Diálogo com uma Geração aborda vários temas na área da saúde e bem-estar, entre os quais:
a sexualidade,
a alimentação,
o desporto,
o crescimento,
o sono,
o bullying e a toxicodependência.

Berlim, o muro

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Afinal o muro escondia muito mais...



20 anos da queda do Muro de Berlim
O fim da "grande batota" estatal imposta aos atletas



Com a queda do Muro de Berlim desmoronou-se também o doping de Estado, organizado e científico, massificado, que elevara a RDA (República Democrática Alemã) a uma das maiores potências desportivas mundiais, equiparada aos “gigantes” tradicionais, que eram os EUA (Estados Unidos da América) e a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
Vinte anos depois do Outono em que o Muro foi derrubado, a força do Desporto germânico, juntando a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, não tem o “peso” da soma dos países que se juntaram na reunificação alemã, estando apenas em linha com os resultados que a RFA (República Federal Alemã) então conseguia.
Nos Jogos Olímpicos de Seul’88 - um ano antes da queda do Muro -, a RDA conquistava 102 medalhas e a RFA 40, somando ambas 142. Em Barcelona’92 a Alemanha unificada “descia” para 82 e em Pequim 2008 para 41.
Ou seja, toda a “herança desportiva” da RDA desaparecia e a “aberração” que era um pequeno país de 16 milhões de habitantes ter resultados ao nível dos maiores do Mundo passava a fazer parte da História do Desporto, sobretudo no capítulo do doping.
O “milagre” dos resultados da RDA foi construído ao mais alto nível pelo regime comunista e teve mesmo um nome de código, o Plano 14-25, envolvendo na sua execução a imensa rede da polícia política, a Stasi. Toda a estrutura política e científica trabalhou para o seu sucesso, desde meados dos anos 60 até 1989.
A ideia foi-se desenvolvendo na década de 60 - chegar aos Jogos Olímpicos de Munique’72 e derrotar a RFA, tornando os atletas verdadeiros “diplomatas de fato-de-treino” de um regime que procurava o reconhecimento mundial.
Os sucessos desses primeiros anos, nomeadamente na natação, levaram à institucionalização completa do doping na RDA, abarcando todos os atletas de elite que pudessem assegurar bons resultados internacionais, qualquer que fosse a modalidade.
Calcula-se que perto de 15 mil desportistas foram assim dopados na RDA, a maioria sem saber o que realmente estava a tomar, nem tão pouco os tremendos efeitos que isso ia provocar nos seus organismos.
No centro do programa estava a famacêutica VEB Jenapharm, de Iena, que produziu o Oral-Turinabol, o esteróide androgénico-anabólico que “revolucionou” o desporto feminino na década de 70. De aparência vulgar - simples comprimidos azuis -, era apresentado às jovens desportistas como suplemento alimentar, ou vitaminas, com a conivência dos treinadores.
Durante aproximadamente vinte anos, entre México’68 e Seul’88, o Mundo assistiu a sucessivas vitórias da RDA, tanto nos desportos colectivos como nas mais simbólicas modalidade olímpicas, como são a natação e o atletismo.
Foram 519 medalhas, das quais 192 de ouro - uma verdadeira máquina de conquistar medalhas, que cada vez mais deixava no ar a suspeição de um bem organizado esquema de dopagem.
Sabe-se agora que o mecanismo estava tão bem “oleado” que em vésperas de grandes competições era a própria RDA que testava os seus atletas, para saber quem poderia dar “positivo”. Esses, eram “convidados” a ficar em casa e apenas viajava quem estava em condições de ter testes “limpos”, numa época em que o controle era uma “pálida imagem” do que é hoje.
À medida que as “Wundermadchen”, as meninas-maravilha da natação envelheciam, a factura física apresentava-se, brutal. Esterilidade e impotência, cancro, insuficiência cardíaca ou hepática eram exemplos dos problemas dessas mulheres, todas elas altamente masculinizadas.
Algumas das campeãs da RDA foram negando terem sido vítimas desse doping de Estado, mas apareceram, em catadupa, os testemunhos, sendo o mais conhecido o de Rica Reinisch, tripla campeã olímpica.
No atletismo, o caso mais emblemático é Heidi Krieger, uma lançadora de peso a quem foram dadas doses sobre-humanas de testosterona - chegando ser-lhe administrado o dobro da quantidade do que um homem produz em 29 semanas.
Hoje, Krieger, campeã europeia dois anos antes da queda do Muro, chama-se Andreas (na foto), após mudança de sexo, e casou-se com uma antiga nadadora alemã, igualmente vítima do Plano 14-25.
E até há quem tenha conseguido retirar o seu nome da lista de recordes, como a velocista Ines Geipel, autora do livro “Jogos Perdidos”, feito a propósito das investigações públicas que foram feitas na Alemanha, já este século, e levaram à acusação do antigo ministro dos Desportos e do então director de Medicina Desportiva da RDA. Krieger, Reinisch e Geipel estão entre as 193 vítimas formalmente reconhecidas pelas autoridades alemãs. Uma pequena “gota” face ao total calculado, que será 50 vezes superior a esse número, com lesões em maior ou menor grau, tanto no corpo como na mente.
FB. Lusa

Goodbye Lenin!



Eis um fenómeno do mais recente cinema alemão, a conquistar posições (e popularidade) em vários mercados internacionais. E com todo o mérito. Isto porque «Adeus Lenine!» consegue abordar o fim do Muro de Berlim e a unificação política da Alemanha através de um ângulo tão insólito quanto envolvente. Ou seja: na Alemanha de Leste, uma militante socialista entra em coma poucos dias antes da queda do Muro; quando acorda, oito meses mais tarde, o filho, sabendo da dedicação da mãe à causa política, decide montar uma delirante encenação (de pessoas, objectos e situações) que faça com que a senhora continue a julgar que vive num país... onde nada se alterou.

Aquilo que começa por ser um dispositivo quase burlesco, acaba por evoluir para um drama irónico onde, afinal, todos testam a sua relação com a mentira. Servido por um elenco de notável qualidade (Katrin Sass é prodigiosa na composição da espantada figura da mãe), eis um filme que demonstra que há razões para acreditar num cinema europeu que, sem abdicar dos seus particularismos culturais e históricos, seja capaz de possuir um tocante apelo universal. A ter em conta: a excelente banda sonora de Yann Tiersen.

(in «DNmais», 20 Set. 2003)

20 Anos da Queda do Muro de Berlim



domingo, 8 de novembro de 2009

Queda do muro de Berlim




O COLAPSO DUM REGIME E A NATURAL CADA DO MURO

O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controlo de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
Estima-se que na RDA 75 000 pessoas foram acusadas de serem
desertores da república. Desertar da república era um crime que, segundo o artigo 213 do código penal da RDA, era punido até 2 anos de prisão.

COLAPSO DO BLOCO SOVIÉTICO

A segunda potência mundial, a URSS enfrentou, nos anos 80 um conjunto de problemas de difícil solução. A governação de Brejnev provocara uma estagnação económica e deixara por explorar grande parte dos recursos da União Soviética. Os bens eram escassos e não satisfaziam a procura.
O investimento do estado soviético incidia no campo militar, sector essencial no contexto da Guerra Fria e deixava ao abandono uma indústria cada vez mais obsoleta.
Nos anos 80 perante o desmoronamento iminente da URSS, Mikhail Gorbatchev tentou evitar o colapso do regime comunista, procurando um entendimento com os Estados Unidos, diminuindo as perseguições políticas e modernizando o arcaico sector económico. Estava aberto o caminho para a queda do muro.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Colapso bolsista de 1929



Há 80 anos o mundo viveu o início da maior Depressão mundial do capitalismo moderno em tempo de paz, excluindo, por isso, a Grande Depressão de 1945 e 1946. Wall Street era sacudida durante onze dias por uma derrocada financeira que se iniciaria num sábado, a 19 de Outubro, e se arrastaria por mais 149 dias de negociação só terminando a 8 de Julho de 1932, com uma quebra de capitalização bolsista de quase 90%.
A riqueza mundial cairia nos três anos seguintes ao crash de Outubro de 1929 mais de 6% ao ano e o comércio internacional sofreria os maiores recuos de sempre da história da globalização capitalista depois da Revolução Industrial – em média, de 1930 a 1932, caiu quase 1/3 ao ano.

DIA MUNDIAL DA TERCEIRA IDADE





O Dia Mundial da Terceira Idade

O Dia Mundial da Terceira Idade foi proclamado pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção do Mundo para a situação financeira, social e afectiva em que se vive nessa faixa etária.

Um estudo realizado pela Deco concluiu que cerca de 40 mil idosos passam forme em Portugal devido a dificuldades económicas e ao elevado preço dos alimentos.


O estudo publicado na edição de Novembro da revista Proteste, da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), foi realizado junto de cerca de 3500 portugueses com idades entre os 65 e os 79 anos e concluiu que 76 por cento dos inquiridos têm hábitos alimentares pouco saudáveis e que a «difícil situação económica e a falta de autonomia influenciam de forma negativa o que se come: mais de um quinto dos inquiridos indicou ter dificuldades..

As conclusões revelam que grande parte dos idosos tem maus hábitos alimentares, sendo que na sua dieta alimentar faltam legumes, fruta e peixe, 70 por cento dos inquiridos exagera no consumo de doces, chá, café e álcool
De acordo com o inquérito é no Norte e no Alentejo que os idosos têm uma alimentação mais deficiente.



Como se Morre de Velhice
Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)

Cecília Meireles, in 'Poemas (1957)'

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO


ALIMENTAÇÃO SÉC. XXI

Mais de um 1 bilião da população mundial adulta tem excesso de peso, metade da qual sendo mesmo obesa. Portugal não foge à regra: estima-se que 40% da população adulta e um terço das crianças tenham excesso de peso ou obesidade. As autoridades de saúde de todo o Mundo estão preocupadas.
É urgente unir esforços para inverter esta situação. Se não forem tomadas medidas drásticas, metade da po
pulação mundial sofrerá de obesidade em 2025.


É necessário alterar os nossos hábitos de vida, passar a fazer uma dieta apropriada e recorrer à prática regular de exercício, andar a pé e passear, dando, assim, algum descanso às consolas, aos jogos multimédia, à Net, à televisão, ao mesmo tempo que diminuímos a propensão para petiscar bolos, bolachas ou batatas fritas. Desta forma, contribuiremos para a diminuição dos riscos de doenças associadas a colesterol, glicemia e tensão elevados.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

ESCOLA SECUNDÁRIA STUART CARVALHAIS
Concurso Nacional de Leitura 2009/2010

INFORMAÇÃO

Obras seleccionadas

Ensino secundário


Crónica dos bons malandros, Mário Zambujal


Metamorfose, Franz Kafka






Uma Abelha na Chuva, Carlos Oliveira

*****************************************************
Ensino básico

Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach





O Caroço da Manga, Augusto Carlos



O Rapaz do Pijama às Riscas, Jonh Boyne



“Leio e estou liberto. Adquiro objectividade. Deixei de ser eu e disperso. E o que leio, em vez de ser um trajo meu que mal vejo e por vezes me pesa, é a grande clareza do mundo externo, toda ela notável.”
in, Livro do Desassossego, Bernardo Soares






Ler

Ler sempre.
Ler muito.
Ler "quase tudo".
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte. Saber ser leitor, tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.

ESCOLA SECUNDÁRIA STUART CARVALHAIS

REGULAMENTO
2009/2010


Objectivos

Tal como sucedeu em anos anteriores, e levando em conta a necessidade de promover a leitura nas escolas de uma forma lúdica, o Plano Nacional de Leitura – em articulação com a RTP, com a DGLB /Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e com a rede das Bibliotecas Escolares – promove, no ano lectivo de 2009 / 2010, o Concurso Nacional de Leitura. Tendo como objectivo estimular a prática da leitura entre os alunos do Ensino Secundário e do 3º Ciclo do Ensino Básico, o concurso pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes desses graus de ensino.
O Concurso Nacional de Leitura decorrerá em três fases diferentes:
a 1ª Fase, a realizar nas escolas; a 2ª Fase, a realizar nas Bibliotecas Municipais designadas pela DGLB; e a 3ª Fase, correspondente à Final Nacional, realizada em Lisboa em colaboração com a RTP.


Categorização dos concorrentes

Os concorrentes serão repartidos em duas categorias: alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade) e alunos do Ensino Secundário (10º, 11º e 12º anos de escolaridade).

Fases do Concurso Nacional de Leitura

1ª Fase – Eliminatórias a realizar nas escolas:
A 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura decorrerá ao longo do 1º período escolar e nas duas primeiras semanas do 2º período, sendo organizada em cada uma das escolas que aderirem a esta iniciativa.
Cada escola seleccionará um máximo de três vencedores, em cada uma das duas categorias – 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário –, que estarão presentes na respectiva Final Distrital. A 1ª Fase terminará impreterivelmente no dia 15 de Janeiro de 2010.

2ª Fase – Finais Distritais

A 2ª Fase do Concurso Nacional de Leitura consiste nas Finais Distritais. Nas Bibliotecas Municipais escolhidas – que poderão localizar-se ou não na capital de distrito – realizar-se-á uma prova pública na qual participarão os concorrentes seleccionados pelas escolas. Tal prova – concebida e organizada pelo respectivo Júri Distrital – deverá ter lugar durante o 2º período escolar, desejavelmente ao longo dos meses de Fevereiro e Março.

Provas de selecção

As provas da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura serão elaboradas nas diversas escolas que aderirem ao projecto, de modo descentralizado e com inteira autonomia, podendo naturalmente apresentar modelos e estruturas diferentes entre si.
Quanto às Finais Distritais, fica ao critério de cada Júri Distrital a elaboração das mesmas.


Para mais informações aconselha-se a consulta do sítio PNL.
www.planonacionaldeleitura.gov.pt
Para esclarecimentos/informações escrever para:
concursonacionaldeleitura@planonacionaldeleitura.gov.pt

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MODERNISMO
Os ismos como nova expressão literária



quarta-feira, 30 de setembro de 2009




“Somos o que lemos. Quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos em que podemos sonhar”. Ler é, pois, “um remédio santo para a mais completa das doenças que é a solidão”.

Conquista


Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

Miguel Torga, Cântico do Homem

GRIPE A: BIBLIOTECA AJUDA ALUNOS A LER EM CASA

Ai que prazer
Não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Fernando Pessoa
SITES ÚTEIS QUE TE PERMITEM AGRADÁVEIS LEITURAS:




quarta-feira, 5 de agosto de 2009

GRIPE A

Conselhos sobre a Gripe A

Conteúdo

1 – CONSTIPADO OU COM GRIPE A ?
2 – PREPARAÇÃO E PREVENÇÃO EM CASO DE GRIPE GENERALIZADA (GRIPE A)
3 – COMO REDUZIR O RISCO DE CONTÁGIO DURANTE UMA PANDEMIA
4 - COMO LAVAR AS MÃOS ?
5 – CONTACTO COM UMA PESSOA DOENTE
6 – QUANDO SE ESTÁ DOENTE
7 – CUIDADOS A TER EM CASA, COM OS VIZINHOS E NAS COMPRAS
8 – CUIDADOS A TER NO LOCAL DE TRABALHO OU NA ESCOLA



A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus influenza. Esta doença é muito contagiosa e transmite-se facilmente de pessoa para pessoa:
· Por via aérea, quando o infectado fala, tosse ou espirra expele gotículas que contêm o vírus e podem ser inaladas por outras pessoas;
· Pelas mãos, tocando numa pessoa infectada ou em superfícies contaminadas com o vírus – que pode sobreviver vários dias num objecto – e, seguidamente, levando as mãos aos olhos, boca ou nariz.
Os sintomas da gripe A são semelhantes aos sintomas de uma constipação comum, embora se apresentem com maior gravidade.


2 – PREPARAÇÃO E PREVENÇÃO EM CASO DE GRIPE GENERALIZADA (GRIPE A)


Durante uma pandemia (transmissão generalizada da Gripe A), é provável que as autoridades imponham restrições de actividades, movimentações ou viagens para evitar a propagação da vírus da gripe.
É possível que se peça à população que permaneça em casa por um período de tempo prolongado, mesmo às pessoas que não estão doentes.
Nesta situação, poderão fechar temporariamente as escolas, os locais de trabalho e os sítios de concentração de pessoas.
Os transportes públicos (autocarros, metro, comboios e aviões) poderão ser limitados. Assim, o absentismo ao trabalho poderá ser elevado. Os serviços básicos como o policiamento, poderão ser afectados.
Nestes casos, cada indivíduo, cada família e as pessoas das suas relações necessitarão de entreajuda.



· Estar convenientemente informado e respeitar as indicações dos técnicos de saúde relativamente a restrições de viagens, encerramento de lugares públicos (em particular as escolas) e outras medidas de saúde pública.
· Evitar aglomerações de pessoas, transportes públicos, elevadores, salas de espera, reuniões, bancos, supermercados, lugares públicos em geral, sempre que possível.
· Manter uma boa higiene pessoal, lavando frequentemente as mãos, de forma a reduzir a transmissão do vírus através das mãos para nós e outras pessoas. As mãos podem estar contaminadas e a pessoa pode não estar infectada, na medida em que a infecção pressupõe a introdução e o desenvolvimento do vírus no organismo. Assim, a lavagem das mãos é uma das mais importantes medidas de prevenção.
· Cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar, usando, sempre que possível um lenço de papel e lavando as mãos imediatamente a seguir. Tossir ou espirrar cobrindo o nariz e a boca com a parte superior do braço ou da manga (e não com as mãos), quando não tiver lenços de papel.
· Desfazer-se dos lenços de papel usados, colocando-os cuidadosamente num saco fechado e depois no lixo.
· Manter as mãos afastadas dos olhos, do nariz e da boca para evitar que os germens se introduzam no corpo.
· Manter limpas as áreas de trabalho e da vida quotidiana, nomeadamente as superfícies que estão mais frequentemente em contacto com as mãos (por exemplo, telefones, mesas de refeições, bancas de cozinha, maçanetas/puxadores de porta, torneiras, teclados, ratos de computador, telefones, etc.), usando toalhetes com álcool, ou produtos desinfectantes como água com lixívia.
· Evitar viagens que não sejam essenciais.
· O vírus permanece activo nas superfícies entre 2 a 8 horas.
· O vírus não se transmite através da água para consumo humano, de piscinas, de parques aquáticos nem através dos alimentos.
· O uso de máscaras na comunidade, não está recomendado, segundo a Organização Mundial de saúde.
· Se tiver sintomas de gripe, permanecer em casa e contactar o 808 24 24 24 (não vá ao hospital, aguarde as instruções da linha saúde, pois corre riscos acrescidos de contágio no hospital!). Descansar muito, beber líquidos em abundância e seguir rigorosamente os conselhos do seu médico e das autoridades de saúde.
· Certificar-se que as crianças da sua família seguem estes conselhos. Pois como são pequenas têm maior dificuldade em absorver novos comportamentos.


4 - COMO LAVAR AS MÃOS ?

As mãos devem ser lavadas:
· Assim que chegar a casa e ao trabalho.
· Antes, durante e depois de cozinhar.
· Depois de utilizar a casa-de-banho.
· Depois de se assoar, tossir ou espirrar.
· Frequentemente, quando em contacto com alguém doente.
· Depois de utilizar objectos que possam estar contaminados.
Como lavar as mãos:
1. Molhar as mãos com água quente.
2. Adicionar sabão na palma da mão.
3. Esfregar as mãos até criar espuma.
4. Esfregar bem de forma a cobrir a toda a mão e entre os dedos.
5. Lavar os nós dos dedos, costas das mãos e os dedos (não esquecer de lavar o dedo polegar!).
6. Esfregar bem entre o polegar e o indicador.
7. Esfregar bem a cabeça dos dedos na palma da mão para limpas as unhas (não esquecer de lavar por baixo das unhas).
8. Passar bem as mãos por água quente.
9. Secar as mãos com um lenço de papel e depois utilizar o lenço para fechar a torneira e abrir/fechar portas (evitando assim o perigo de contaminar de novo as mãos). O lenço de papel usado deve ser colocado no lixo, num saco fechado.
Alternativamente poderá lavar as mãos com toalhetes à base de álcool.



Caso esteja em contacto com um pessoa doente, deve ficar de quarentena, mesmo que não tenha sintomas da gripe, a fim de proteger a sua saúde e a saúde dos outros e evitar a disseminação da doença.
Neste caso, a quarentena representa ficar em casa durante 3 dias desde o contacto com a pessoa doente até à confirmação ou negação da doença. Durante este período, deve ter precauções em relação aos contactos com os familiares que habitam a sua casa e não deve receber visitas.
Cuidados a ter:
· Manter uma distância mínima de 1 metro das pessoas.
· Reforçar as medidas de higiene pessoal.
· Lavar todos os objectos pessoais.


6 – QUANDO SE ESTÁ DOENTE

· O doente oferece perigo de contágio desde as 24 horas anteriores ao aparecimento dos sintomas e até 5 dias depois de os sintomas desaparecerem.
· O doente deve ficar isolado num quarto com a porta fechada (se possível); o isolamento deve durar pelo menos 7 dias ou até os sintomas desaparecerem.
· O doente deve manter uma distância mínima de 1 metro dos familiares.
· O quarto do doente deve ser arejado com frequência.
· Todas as superfícies duras ou objectos em que o doente mexa devem ser muito bem lavadas com água e sabão ou água com 10% de lixívia.
· O doente não poderá receber visitas. O apoio médico da linha de saúde 808 24 24 24 da Direcção Geral de Saúde.
· O doente e todas as pessoas que habitam na mesma casa do doente devem lavar as mãos frequentemente.
· Os objectos de higiene pessoal do doente devem ser mantidos afastados do resto da família.
· A loiça e roupa do doente devem ser separadas e lavadas com água quente e detergente.
· Os membros da família do doente devem permanecer em casa, pelo menos até 3 dias, após o desaparecimento dos sintomas gripais do doente.
· Quem presta cuidados directos ao doente, como tratar da sua higiene pessoal ou alimentação, deverá ter cuidados extra de protecção, usando luvas, máscara facial e vestuário apropriado.


7 – CUIDADOS A TER EM CASA, COM OS VIZINHOS E NAS COMPRAS

· Ajudar os familiares, amigos e vizinhos que vivam sozinhos.
· Antecipar o que será necessário ter em casa durante a pandemia.
· Apesar de a maior parte dos animais domésticos não oferecerem risco de contrair ou transmitir o vírus, os gatos, porcos, cavalos e pássaros podem contrair influenza. Pelo que deverá ter cuidados extras, como lavar as mãos depois de ter estado em contacto com estes animais.
· Prever o encerramento de escolas e ATL’s, e, consequentemente, a ocupação das crianças em casa.
· Ter uma lista actualizada dos telefones de emergência em lugar de fácil acesso a todos os familiares.
· Prever a entrega das crianças aos cuidados de uma pessoa responsável, no caso de ausência dos pais ou dos encarregados de educação.
· Fazer compras fora das horas de ponta, utilizar sempre que possível os serviços de entrega em casa, para evitar aglomeração de pessoas.
· Identificar na zona de residência lojas que estejam abertas 24 horas por dia.
· Identificar farmácias e fornecedores que aceitem encomendas por telefone ou internet.
· Pague as suas contas através da internet evite os locais públicos.


8 – CUIDADOS A TER NO LOCAL DE TRABALHO OU NA ESCOLA

· Se se sentir doente no trabalho ou na escola avise o responsável, e seguir as suas instruções; ou regressar imediatamente a casa.
· Não utilizar transportes públicos, se possível, usar o carro pessoal ou ir a pé ou de bicicleta.
· Ir mais cedo ou mais tarde para o trabalho para evitar a hora de ponta.
· Evitar o contacto com outras pessoas, caso isto não seja possível, manter uma distância mínima de 1 metro.
· Evitar cumprimentos como apertos de mão, abraços ou beijos.
· Sempre que possível trabalhar em casa.
· Trabalhar em horários flexíveis para evitar frequentar locais fechados com outras pessoas.
· Sempre que possível, cancelar ou adiar viagens e reuniões. Utilizar vídeo ou teleconferência e correio electrónico.
· Levar o almoço de casa, comer no local de trabalho e evitar refeitórios.
· Utilizar as escadas de serviço, em vez dos elevadores, usando um lenço de papel ou luvas para tocar no corrimão, se necessário.


Fontes:


· Ministério da Saúde / Direcção-Geral de Saúde
· Organização Mundial de Saúde
· Cruz Vermelha

terça-feira, 19 de maio de 2009

Livros mais Requisitados

Estes dados reportam aos meses de Setembro 2008 a Março de 2009.
1º. Saga "Uma Aventura"



Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Editora: Caminho







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2º. Saga "Harry Potter"




Autora: J. K. Rowling

Editora: Editorial Presença







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3º. "O Cavaleiro da Dinamarca"



Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen

Editora: Figueirinhas





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4º. "A Lua de Joana"




Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez

Editora: Verbo








ex . aequo com "Orgulho e Preconceito"




Autora: Jane Austen

Editora: Europa-América








ex-aequo com "O Fogo e as Cinzas"




Autor: Manuel da Fonseca

Editora: Caminho








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5º. "Ensaio Sobre a Cegueira"

´


Autor: José Saramago

Editora: Editorial Caminho







ex-aequo com "O Principezinho"




Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Editora: Editorial Presença






Mais livros:

"O Mundo em Que Vivi", de Ilse Losa

"Diário de Zlata", de Zlata Filopovic

"Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco

"O Primo Basílio", de Eça de Queirós

"Inês de Portugal", de João Aguiar