quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dia Europeu das Línguas

26 de setembro de 2012






Este dia é consagrado às línguas europeias desde 2001. A Europa encerra um verdadeiro tesouro linguístico: 23 línguas oficiais e mais de 60 línguas regionais ou minoritárias, além das línguas faladas pelas pessoas de outros países e continentes que vivem na Europa. Precisamente para chamar a atenção para este imenso património linguístico, a União Europeia e o Conselho da Europa tomaram a iniciativa de comemorar o Ano Europeu das Línguas em 2001.
O Ano Europeu das Línguas chegou a milhões de pessoas nos 45 países participantes. Foram organizadas centenas de actividades em toda a Europa para comemorar a diversidade linguística e fomentar a aprendizagem das línguas. Para aproveitar esta dinâmica e visto que as línguas são um dos fundamentos da construção europeia, essa iniciativa deu origem ao Dia Europeu das Línguas, que tem três objectivos: sensibilizar o público para o plurilinguismo na Europa, cultivar a diversidade cultural e linguística e incentivar as pessoas a aprenderem línguas, dentro e fora do contexto escolar.

Um dia festivo com sonoridades multilingues

Além de prosseguir esses objectivos, o dia 26 de setembro é também uma ocasião para celebrar. Todos os anos, são organizadas centenas de eventos em toda a Europa relacionados com as línguas: espectáculos, animações para crianças, jogos musicais, cursos de línguas, programas de rádio e de televisão, conferências… as possibilidades são infinitas!

sábado, 15 de setembro de 2012

Agatha Christie

Agatha Christie, nascida Agatha Mary Clarissa Miller em Torquay, condado de Devonshire, Inglaterra, a 15 de setembro de 1890, foi uma romancista policial britânica. Conhecida como "Duquesa da Morte" e "Rainha do Crime", criou as famosas personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker PyneAgatha Christie escreveu também sobre o pseudónimo de Mary Westmacott.
Agatha foi educada em casa, onde estudou piano e canto, até que se casou em 1914, com o coronel Archibald Christie, cujo apelido adotaria até ao final da vida. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria conceção da sua carreira na escrita.
Mas só em 1926 ela conseguiu chamar a atenção do público com O Assassinato de Roger Ackroyd. Algum tempo depois do lançamento deste, Agatha Christie desapareceu misteriosamente. Como em suas histórias, deixou rastros efêmeros, pistas difusas, confundindo toda a polícia inglesa, e provocando sérias suspeitas de estar à procura de promoção de publicidade para uma carreira mal começada.
Em 1930, já divorciada e romancista de sucesso, casa-se novamente. Desta vez com Max Mallowan, arqueólogo, com quem viaja pelo Oriente. É dessas viagens que ela tira inspiração para vários livros de sucesso como: Morte no Nilo, Intriga em Bagdad e outros.
O seu talento e o seu papel na literatura e nas artes foram oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Autora de Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.
 Agatha está no Guiness Book of World Records, como a autora mais vendida no mundo. Os seus mais de 80 livros publicados venderam mais de 2 biliões de cópias em todo o mundo, fazendo de Agatha Christie a maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Agatha é também uma das autoras mais prolíficas do mundo. A autora também ocupa um lugar no Guiness pela peça teatral de maior duração do mundo, The Mousetrap ( A Ratoeira) que se estreou em 25 de novembro de 1952 no Ambassadors Theatre em Londres, e que desde 25 de março de 1974 foi para o St Martin's Theatre. Agatha Christie morreu no dia 12 de Janeiro de 1976 e o seu marido 2 anos depois.

sábado, 8 de setembro de 2012

Dia Mundial da Literacia


8 de setembro - Dia Mundial da Literacia
O Dia Mundial da Literacia assinala-se hoje em todo o Mundo. Esta data tem como objectivo salientar a importância da literacia na vida das pessoas e das sociedades. Segundo definição da UNESCO, literacia é a capacidade para identificar, compreender, interpretar, criar, comunicar e usar as novas tecnologias, de acordo com os diversos contextos.
Este ano, em particular, a celebração do dia incidirá sobre a relação entre literacia e paz.
Segundo o relatório da UNESCO, a literacia é essencial para a erradicação da pobreza, para a promoção da igualdade entre géneros, a redução da mortalidade infantil, um desenvolvimento sustentável, paz e democracia. No entanto, ainda há 16% da população mundial que não sabe ler nem escrever.
É nos países africanos que se registam níveis de literacia mais baixos entre os adultos, estando, nalguns casos, abaixo dos 50%. No caso dos jovens, o cenário é mais animador, uma vez que há mais países com níveis de literacia entre os 90 e 100%.
A Índia é o país com mais analfabetos, contabilizando 287 milhões de adultos que não sabem ler ou escrever, o que equivale a 4 vezes a população francesa. 
No que toca à mortalidade infantil, a Unesco aponta a literacia como uma arma na sua 
redução. O relatório afirma que as mães que sabem ler e escrever estão mais informadas
sobre os riscos de transmissão do vírus do HIV durante a gravidez, parto e amamentação. 

Relativamente à pobreza, o relatório dá conta de que 1,4 mil milhões de pessoas vivem 
com menos de 1,25 dólares por dia. A maioria vive nos países da África subsariana e no 
sul da Ásia, as duas regiões com as taxas mais baixas de literacia. 

O facto de viverem em áreas de conflito, pode dificultar o acesso à educação e, 
consequentemente, tornar os seres humanos menos capazes de se tornar literatos. Há 21 
países em desenvolvimento que gastam mais em armas do que em escolas primárias, 
sendo que a percentagem de crianças fora da escola, em países pobres e em conflito, atinge
 os 42%.

«Um corte de 10% nas despesas em armamento, poderia significar a colocação de 9,5 
milhões de crianças em escolas. «A literacia tem um potencial de transformação, expande a 
liberdade individual e as escolhas de cada um, envolve as pessoas em processos sociais 
relevantes e ajuda os indivíduos a resistir ao abuso e manipulação».