terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Noite, de Elie Wiesel

Uma obra sobre o Holocausto




“Como era possível que se queimassem homens e crianças e que o mundo se calasse?” 
“Nunca mais esquecerei este silêncio nocturno que me privou, para a eternidade, do desejo de viver.”
“De repente, fui invadido por uma certeza: já não havia mais razões para viver, já não havia mais razões para lutar.” 


Elie Wiesel é um sobrevivente judeu do Holocausto, uma das testemunhas dos horrores inimagináveis passados durante a II Guerra Mundial.
Em Noite,o autor relembra a sua infância antes de os Nazis o expulsarem de Sighet, a sua cidade natal, e os dias de terror que suportou nos campos de morte alemães.
Em 1944, com 14 anos, Wiesel é levado para os campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, é separado da sua mãe e das suas três irmãs e assiste à morte lenta do seu pai, tornando-se testemunha de todo aquele horror, com sentimento de impotência perante a morte da sua inocência e da sua fé.
O autor relata ao longo do livro os seus sentimentos nesse período, fazendo uma descrição pormenorizada das situações pelas quais ele e muitos judeus passaram.
É libertado pelas forças aliadas, em 1945, não pensando de imediato na revolta que sentia, mas na fome que o atormentava, assim como a todos os outros “prisioneiros”. Pouco tempo depois de ser libertado, Elie Wiesel é internado por envenenamento e, apesar de se encontrar entre a vida e a morte, consegue sobreviver e pela primeira vez desde que foi deportado, vê-se ao espelho onde encontra, segundo ele, o reflexo de um cadáver.
Mais tarde, soube que além dele também as suas duas irmãs mais velhas tinham conseguido resistir aos campos de concentração.



Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


Há sinais à nossa volta que nos relembram dos perigos de esquecer”, afirma o Secretário Geral da ONU Ban Ki-Moon num artigo publicado hoje, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Celebra-se, esta terça-feira, 27 de janeiro, o Dia Internacional da Memória do Holocausto, instituído em 2005 por uma resolução das Nações Unidas e adotado pela União Europeia, no mesmo ano.

A jornada, que recorda igualmente outros genicídios – Bósnia, Cambodja e Ruanda – coincide com a data da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, há exatamente 70 anos. 
A primeira cerimónia de homenagem aos cerca de 6 milhões de judeus mortos nos campos de concentração nazis foi organizada meses após o fim da II Guerra Mundial, a 28 de Dezembro de 1949. Um ano e meio após a criação do estado israelita, centenas de restos mortais de judeus eram removidos do campo de concentração de Flossenburg, nos arredores de Munique, para um cemitério em Jerusalém. Dois anos depois, o parlamento israelita declarava o dia 27 do mês de Nisan (em maio, dependente do calendário religioso) como o dia nacional da memória do Holocausto.
Em 1953, Israel criava o memorial Yad Vashem – memorial das vítimas do Holocausto – dedicado a homenagear e documentar a história dos judeus exterminados durante a II Guerra Mundial. O memorial publicou esta semana, num gesto de reconciliação, uma lista de muçulmanos que salvaram judeus durante o Holocausto:
  
O dia internacional é assinalado todos os anos com várias celebrações na Europa, que recordam igualmente as outras vítimas dos campos de extermínio nazi, como os homossexuais, as pessoas deficientes, a comunidade cigana ou as centenas de opositores políticos. 
Na Polónia, desde 1998, centenas de pessoas participam numa “marcha dos sobreviventes” de Auschwitz a Birkenau. Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, faleceram neste campo entre 1940 e 1945. 
Na Alemanha, as celebrações deste ano são marcadas por uma sondagem publicada pela Fundação Bertelsmann que indica que 80% dos alemães querem “virar a página” sobre a data histórica e que preferem que os governantes do país se concentrem em “temas atuais”. 
A II guerra mundial teve um impacto terrível entre os judeus europeus. Segundo o Museu do Holocausto dos Estados Unidos, cerca de 9,5 milhões de judeus viviam na Europa em 1933, contra apenas 3,5 milhões, em 1950, após o final do conflito mundial.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Concurso Nacional de Leitura


Realizaram-se, no dia 14 de janeiro, as provas eliminatórias relativas à 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura a nível de escola, para o ensino básico e para o ensino secundário.
Participaram na 1ª fase deste concurso 40 alunos.
Foram apurados 6 candidatos finalistas que irão representar a escola na 2ª fase do concurso a nível distrital.

Parabéns a todos os participantes e aos vencedores!

Candidatos apurados do Ensino Básico:

1º lugar: Susana Ramos, 9ºC - nº28
2º lugar: João Guilherme Felizardo, 8ºH - nº 10 
3º lugar: Sara Lopes, 9ºB - nº 26 

Candidatos apurados do Ensino Secundário:

1º lugar: Henrique Completo, 10ºB - nº 13
2º lugar: Carolina Quadrado, 10ºB - nº 5
3º lugar: Maria Inês Santos, 10ºB - nº 24






quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Concurso Nacional de Leitura - 2014/2015

Informação




As provas escritas para o Ensino Básico e para o Ensino Secundário realizam-se no dia 14 de janeiro pelas 17 horas no Pavilhão D em sala a designar.

Relembram-se as obras a concurso:

Ensino Básico: - O rapaz do rio, de Tim Bowler
                         - A pérola, de John Steinbeck

Ensino Secundário: - Noite, de Elie Wiesel
                                   Fahrenheit 451, de Ray Bradbury