sábado, 28 de fevereiro de 2009

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA



A biblioteca anfitriã da segunda fase do CNL, Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana, já divulgou as obras que deverão ser lidas pelos alunos:

Mercador de lã – Valeria Montaldi; O Iluminador – Vantrease, Brenda Rickman; O Afinador de Pianos - Daniel Mason.

Mercador de lã
Um fresco da vida medieval, onde se entrelaçam amor e aventura, intrigas e paixões. " Voltei, frei Matthew, para vos pedir para não atormentardes a vossa alma com culpas que não tendes... Ide procurar uma aldeia habitada por ricos mercadores e situada entre montes tão escarpados como nunca alguma vez haveis visto: o seu nome é Felik." E Matthew parte, carregando consigo uma sinistra profecia. Espera-o uma viagem longa e cansativa através da Europa do século XIII. Pelo caminho, até chegar ao vale hoje denominado de Gressoney, encontrará assaltantes e prostitutas e conhecerá a hospitalidade dos nobres castelões e dos pobres camponeses. No vale, no sopé das montanhas de gelo, vive uma pequena comunidade, cujo coração parece empedernido. Hermann, o mais rico mercador da aldeia, não se detém perante nada para conseguir o tão ambicionado título nobiliárquico. Ingrid, atormentada pela inveja, está disposta a tudo para conquistar a atenção de Leonhardt. Sibilla vê-se obrigada a lutar para defender a liberdade e o seu amor. Entretanto, uma densa neve que parece tingida de vermelho começa a cair sobre a aldeia... Sobre um fundo de paisagens de grande beleza, Mercador de Lã é um retrato vivo do quotidiano medieval onde se tecem intrigas e paixões e se vive intensamente o amor e a aventura.


O Iluminador
Inglaterra, século XIV: uma época de peste, de desassossego social e político e das primeiras manifestações reformistas. Finn é um mestre iluminador que trabalha publicamente para a Igreja e secretamente para John Wycliffe, que defende a necessidade de A Bíblia ser traduzida para língua inglesa. Mas o iluminador tem outro segredo que há-de vir a pôr a sua vida em perigo quando encontra Lady Kathryn, uma bela viúva. Romance de amor, religião, arte e traição.


O Afinador de Pianos

Um jovem afinador de pianos é enviado, no final do século XIX, pelo Ministério da Guerra britânico, para a selva da Birmânia, onde um raro piano necessita de afinação. O instrumento pertence a um oficial cujos métodos pacificadores pouco ortodoxos – poesia, medicina e música – trouxeram uma acalmia à região, mas suscitaram reservas por parte dos seus superiores. Na sua viagem através de um mundo até aí totalmente desconhecido, Edgar conhece soldados, místicos, bandidos, contadores de histórias… e uma mulher tão fascinante e enigmática como o próprio major médico em cujo forte, num remoto rio birmanês, vai encontrar uma realidade mais misteriosa e perigosa do que alguma vez poderia imaginar.
Estes títulos já se encontram na Biblioteca da nossa escola... Boa leitura!
F.L.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Carnaval está aí!



CARNEVALE




Para a palavra carnaval, encontramos duas explicações para a sua origem. Uma considera que a palavra provém da expressão latina carne, vale!, com o significado de "adeus, carne!"; outra, refere que a palavra chegou ao português por via francesa, do italiano carnevale, procedente (por metátese) de carnelevare, que significava "rejeitar a carne", formada do latim carne(m) levare (suprimir ou tirar a carne). Esta palavra, efectivamente, designava apenas a última terça-feira desse período que começa no Dia de Reis e vai até à Quaresma. Era o dia de dizer adeus à carne (comida, festas, luxúria...), porque se ia entrar num tempo de abstinência.

Posteriormente, a palavra Carnaval passou a designar todo o período de festas, persistindo a percepção da sua relação com a carne, mas desaparecendo o significado do adeus ou da supressão. F. L.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

E a Gulbenkian aqui tão perto...

EXPOSIÇÃO FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
12 de Fev. a 24 de Maio
Darwin nasceu a 12 de Fevereiro de 1809, na cidade de Shrewsbury, na Inglaterra. Era filho do Dr. Robert Darwin, um físico proeminente da época e de Susannah, que viria a morrer quando Charles Darwin tinha oito anos.
A natureza e a ciência, desde cedo, marcaram a vida do jovem que começou por se dedicar à colecção de várias espécies nos terrenos da família em Shrewsbury, mas a expedição, que iria durar cinco anos, a bordo do Beagle marcou definitivamente a sua vida, ao mesmo tempo que lhe permitiu, através da exploração e da observação, construir e fundamentar toda a sua teoria, tornando-se num marco da história da Ciência. Foi quando chegou ao Arquipélago dos Galapagos, que realmente se lhe "fez luz", descobrindo que existiam inúmeras diferenças e semelhanças entre os animais das diversas ilhas e do continente. Recolheu exemplares e conduziu diversas experiências para análise e estudos futuros.
Ao longo do seu trabalho, Darwin, desenvolveu diversas teorias e ideias controversas, muitas foram realmente revolucionárias. Afirma, por exemplo, que "Na maior parte dos casos, não há dois organismos da mesma espécie que sejam semelhantes", ao mesmo tempo que defende as ideias da selecção natural e da sobrevivência do mais apto. Nesta linha de pensamento, a Terra não sustenta todo e qualquer indivíduo, apenas aqueles que se adaptam e vencem a competição por comida e abrigo, estão aptos para sobreviver. Darwin deixou-nos esta e outras descobertas da sua viagem no seu livro "On the Origins of Species by Means of Natural Selection", em 1859.Darwin deu, assim, um importante impulso para o avanço da ciência na sua época, elaborando a teoria onde explicava a diversidade biológica e os mecanismos que permitiam aos seres vivos adaptarem-se a diferentes ambientes. Recolha realizada por F. L.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

É POSSÍVEL PÔ-LOS A ESCREVER...



Desenvolver o gosto pela escrita,


fomentar a partilha e o aperfeiçoamento de texto.








PEDAÇOS DE NOZ, NÓS EM PEDAÇOS




Por: Departamento de Língua e Literatura Portuguesas


Pedaços de Noz
Surgiu a ideia. Apenas a ideia,
Sem ambições. Sem ponto final à vista.
Depois, e por isso,
Foi decidido continuar. E acrescentar mudando,
Com um descontentamento que se arrepende e repete,
Que repete para se arrepender, sempre sem ponto final à vista.
A esperança e a certeza de que o próximo será...
Novo cantar, novo tocar de melodia.

Pedaços de Noz
Hoje, já é tradição!
Pedaços de Noz virou Nós em Pedaços.
As palavras, feitas poemas, não só berços de embalar...
Nem barcos a pique sobre as ondas...
São remos que vamos construindo com os nossos braços...

Nas palavras, nascentes de poesia...
Nos sonhos encobertos...
Nos mundos por descobrir...
Amanhecem almas de novos poetas a dizer Amor...
Eles e nós vamos aprendendo fazendo...
Iguais no mesmo gesto, separados apenas pelo fogo
Sagrado de querer dizer de outra maneira...
Diferentes formas de cultivar a mesma Flor...

Eis Pedaços de Noz, Nós em Pedaços
Todos os anos uma forma diferente de
Cultivar a mesma Flor!


António Leal e Manuel Pereira, in Pedaços de Noz , edição de 1996


A Antologia Pedaços de Noz publica-se anualmente desde 1993 e integra uma selecção dos melhores textos escritos pelos nossos alunos, durante o ano lectivo. É um projecto desenvolvido pelos professores de Língua Portuguesa e Português, ao qual aderiram, desde 1998/99, docentes de Artes Visuais. A ideia surgiu, pela primeira vez, no âmbito de um projecto - “A Escrita como Processo de Aprendizagem” - desenvolvido por um núcleo de estágio de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa.
A adesão dos docentes de Língua Portuguesa e Português à ideia apresentada pelo núcleo de estágio foi tão positiva que, desde 1993, a Antologia tem sido publicada anualmente.
Graças à colaboração dos professores Rui Sousa e Conceição Ramos de Artes Visuais, no ano lectivo de 1999/2000, alunos da Escola ilustraram alguns dos textos da Antologia Pedaços de Noz que, tendo concorrido ao Concurso promovido pela Areal, obteve o primeiro prémio.
No dia 6 de Março, será apresentada a edição relativa ao ano lectivo anterior, como habitualmente, a sessão contará com o tradicional Recital, sendo convidados, em particular, os autores dos textos e seus familiares, bem como a comunidade educativa em geral.

As nossas origens



Massamá



Massamá tem origem antiga, como o comprova o topónimo moçarábico "Maçamá" que vem do termo árabe "Mactamã" que significa fonte, lugar onde se toma água.
O lugar de Massamá constituía o limite de Lisboa, como pode ser comprovado pelo marco que se encontra junto ao chafariz, com uma caravela e com a seguinte inscrição "Lisboa Senado 1768".
Tratava-se de uma pequena povoação de casas térreas e algumas vivendas e três casas apalaçadas: o Palácio dos Condes da Azurujinha, onde hoje encontramos instalado o Laboratório Delta; o palácio de D. Ayres Saldanha de Meneses e Sousa, onde hoje está instalada a Escola D. Pedro IV; Quinta do Porto, que já foi demolido.
Até meados do século XX, a população de Massamá não ultrapassava o meio milhar. O povoado situava-se na proximidade do chafariz e a agricultura e a pecuária constituíam as principais ocupações dos seus habitantes.
Até 1925, fez parte da Freguesia de Belas, mas com a criação da Freguesia de Queluz, nesse ano, passou a fazer parte da mesma. Em 1997, com a aprovação da Lei n.º 36/97 de 12 de Julho, é criada a Freguesia de Massamá.
Nos últimos 20 anos, conheceu um grande crescimento populacional, que não foi acompanhado de infra-estruturas em número suficiente, apesar da construção do Centro de saúde Mactamã e da instalação da esquadra da polícia. Um dos grandes problemas são os acessos que todos os dias causam dores de cabeça a quem tem de se deslocar através das estradas da freguesia e do IC19 que é a principal via para quem se desloca para Lisboa.
O Parque Salgueiro Maia é o grande espaço verde e de lazer da freguesia, existindo a necessidade de criar outras zonas ajardinadas e de lazer.

LER E ESCREVER MAIS E MELHOR




Plano Nacional de Leitura



O Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares correspondem aos esforços institucionais levados a cabo nos últimos anos com o desiderato de se elevarem os hábitos de leitura e os níveis de literacia, sendo que as práticas de todos os intervenientes neste processo devem convergir neste sentido.

Verifica-se que foram disponibilizados enormes recursos físicos, realizando-se intervenções de fundo em alguns espaços permitindo a criação/instalação da casa da sabedoria na esmagadora maioria das escolas a nível nacional. Derrubaram-se muros, colocaram-se estantes, novos equipamentos foram chegando e assumindo os seus lugares, com os alunos a poderem consultar/trabalhar em computadores ou optar por visionar filmes, documentários…, consultar revistas e jornais de referência, escolher o espaço destinado ao estudo ou ao trabalho em pequenos grupos bem como outros espaços destinados à consulta e leitura recreativa e lúdica. Deparamo-nos com um espaço acolhedor e confortável, disponível desde o início das actividades lectivas até ao seu encerramento, contando com um funcionário permanente, uma professora responsável pelo projecto e o apoio de outros docentes que aí cumprem a sua componente não lectiva.

Conscientes da importância da leitura, da educação na leitura, não só da que consta nos programas, mas também daquela que permite a livre navegação de acordo com a experiência e a motivação de cada leitor e, fundamentalmente, do que a leitura representa na formação individual de cada jovem, enquanto construtor das suas aprendizagens, consideramos que para atingir tal desiderato, é necessário ler muito e começar a ler muito cedo, pois, só assim se adquire destreza e rapidez, condições para se ser um bom leitor. Sublinhamos que compete aos professores de português ensinar a ler bem e a formar leitores autónomos e competentes, contribuindo desta forma para a aquisição de competências básicas transversais que advêm da leitura.

Sabemos que ler às crianças desde os primeiros anos, é ajudá-las a crescer tanto a nível intelectual como a nível da compreensão do mundo. Citando o professor Dr Carlos Ceia “somos o que lemos. Quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos em que podemos sonhar”. Ler é, pois, “um remédio santo para a mais completa das doenças que é a solidão”.

Finalmente, sublinhamos a importância da leitura, enquanto domínio potenciador de condições para o desenvolvimento global harmonioso da personalidade dos nossos jovens, mediante a descoberta progressiva de interesses, aptidões e capacidades que proporcionem uma formação pessoal, na sua dupla dimensão individual e humana; proporcionando-lhes aquisições e domínios de saber, instrumentos e capacidades, atitudes e valores indispensáveis a uma escolha esclarecida das vias escolares ou profissionais a seguir; ajudando-os a desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a afirmação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade democrática.
Prof. F. Almeida

Dia do Patrono

Sexta-feira, 6 de Março de 2009

Homem que viveu para a vida e para a arte.
O seu estilo de vida descontraído sem qualquer interesse por bens materiais não lhe facilitavam o seu lado boémio.
Stuart era um bom observador e com o seu espírito crítico e intolerante para com a sociedade e a política, iniciou-se como caricaturista humorista e político. Criticava à sua maneira políticos de direita ou de esquerda, desenhando no seu traço livre, rápido e sem regras mas com verdade e rigor, era um modernista.
Este artísta esteve alguns anos em Paris, onde a sua obra foi entendida e valorizada. Mas a sua alma pertencia a Lisboa e por isso regressou.
Após 1933, no período do Estado Novo, as suas críticas eram de cariz social.
As bebedeiras, a vida nocturna, a prostituição, a vida nos becos e vielas escondidos e as varinas são alguns dos temas que Stuart utilizava nas sua obras. O conhecimento destes temas devem-se ao meio que frequentava na sua vida boémia.
Lisboa foi retratada no seu dia-dia com a sua gente por Stuart.
Utilizava todo o tipo de material , fósforos, vinho, carvão, guardanapos, papéis velhos para retratar qualquer situação gracejar ou criticar.
Ganhou vários prémios, mas as instituições de arte nunca o reconheceram.
«...à cidade, como amante querido, sacrificou a glória da sua arte.» in O Século
Morreu no dia 2 de Março de 1961.