terça-feira, 21 de novembro de 2017

Bicentenário da morte de Jane Austen

A escritora britânica morreu aos 41 anos, a 18 de julho de 1817, em Winchester, vítima de tuberculose. Para assinalar os 200 anos do desaparecimento da escritora, há várias iniciativas, em especial em Inglaterra, onde nasceu, na região de Hampshire.
A escritora inglesa é considerada uma das maiores romancistas do século XIX. 
Jane Austen ganhou leitores fiéis em todo o mundo ao escrever sobre o amor e a vida com um toque de crítica e ironia.
Autora de clássicos como Orgulho e preconceitoSensibilidade e bom senso e Emma ,Jane Austen prova que os grandes escritores nunca morrem.  Continuam  a vender-se milhares e milhares de exemplares dos seus livros todos os anos, eternizando a sua obra. 
Orgulho e Preconceito é considerada a sua obra-prima. Hoje em dia, é um dos "romances mais lidos, mais apaixonadamente defendido, tantas vezes adaptado para cinema e televisão, popularmente eleito como o melhor romance de todos os tempos", afirma a editora.
Escrito por uma jovem com 19 anos, em 1796, este clássico da literatura romântica só foi publicado em 1813, depois de ter sido recusado por um primeiro editor.
Foi sob anonimato que Jane Austen fez chegar a história da família Bennett e das suas cinco filhas solteiras ao público.
Editado em três volumes, o livro esgotou em poucos meses, tendo, no entanto recebido apenas um único elogio durante a vida da autora, por parte de Walter Scott, que Jane Austen nem apreciava particularmente, quando, um ano antes da morte desta, saudou aquela "autora sem nome" como um expoente magistral do "romance moderno".
A obra de Jane Austen reflete um tempo em que as filhas não herdavam as posses dos pais,abordando " com subtileza, inteligência e a peculiar ironia de Jane Austen os costumes da sociedade burguesa e aristocrática inglesa dos finais do séc. XVIII e início do séc. XIX. 
Elizabeth Bennet e Mr. Darcy dão corpo a um dos maiores romances de sempre".
A sua produção literária compreende "Sensibilidade e Bom Senso" (1811), "Orgulho e Preconceito" (1813), "Mansfield Park" (1814), "Emma" (1816) e, publicadas postumamente, "Persuasão (1818), e "A Abadia de Northanger" (1818).
 Duzentos anos depois, a sua obra, inscrita no período do romantismo, "transcende qualquer corrente literária, mantendo-se pela sua intemporalidade, universalidade e inesquecíveis personagens", sublinha a editora.