quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Dia do Patrono

Sexta-feira, 6 de Março de 2009

Homem que viveu para a vida e para a arte.
O seu estilo de vida descontraído sem qualquer interesse por bens materiais não lhe facilitavam o seu lado boémio.
Stuart era um bom observador e com o seu espírito crítico e intolerante para com a sociedade e a política, iniciou-se como caricaturista humorista e político. Criticava à sua maneira políticos de direita ou de esquerda, desenhando no seu traço livre, rápido e sem regras mas com verdade e rigor, era um modernista.
Este artísta esteve alguns anos em Paris, onde a sua obra foi entendida e valorizada. Mas a sua alma pertencia a Lisboa e por isso regressou.
Após 1933, no período do Estado Novo, as suas críticas eram de cariz social.
As bebedeiras, a vida nocturna, a prostituição, a vida nos becos e vielas escondidos e as varinas são alguns dos temas que Stuart utilizava nas sua obras. O conhecimento destes temas devem-se ao meio que frequentava na sua vida boémia.
Lisboa foi retratada no seu dia-dia com a sua gente por Stuart.
Utilizava todo o tipo de material , fósforos, vinho, carvão, guardanapos, papéis velhos para retratar qualquer situação gracejar ou criticar.
Ganhou vários prémios, mas as instituições de arte nunca o reconheceram.
«...à cidade, como amante querido, sacrificou a glória da sua arte.» in O Século
Morreu no dia 2 de Março de 1961.

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